Autoflagelação nas Filipinas
Aproximadamente 85% dos filipinos são católicos romanos. O cristianismo foi introduzido nas Filipinas pelos espanhóis que colonizaram as ilhas até ao início do século XX.
É neste povo, maioritariamente cristão, que pela altura da Páscoa, tem início a prática de autoflagelação que consiste em castigar fisicamente a si próprio. Tal atitude é geralmente motivada pelo sentimento de culpa que leva a acreditar que necessita de punição por remorso ou então, como uma forma de aliviar alguma dor. Usam chicotes com lâminas afiadas nas pontas e açoitam-se nas costas até sangrar, muitos outros carregam pesadas cruzes para lembrar o calvário de Jesus Cristo em direcção à crucificação. Acreditam que se purificam de todos os males e que fazem um exame de consciência onde revêem os aspectos negativos da sua vida. Existem confrarias de auto-flageladores, que para muitos é a única cerimónia religiosa em que participam durante todo o ano. A gratificação advém da sensação de se ter atingido o objectivo, de ter superado uma prova suprema.
O próprio João Paulo II, o mais mediático de sempre e alvo de uma devoção sem precedentes, era adepto da autoflagelação. Ele próprio praticava este ritual enquanto teve capacidade para se movimentar, como consta do livro “Santo Já” de Andrea Tornelli, biografa do Papa e correspondente do diário do Vaticano, apesar de o Vaticano condenar a autoflagelação.
Nesta época do ano em vários países, mas sobretudo nas Filipinas, o número de turistas e visitantes aumenta consideravelmente motivados pela fé e pela coragem com que este povo alimenta esse ritual. Também empresas como a Coca-cola e uma operadora telefónica Smart Telecomunication estão entre os organizadores das encenações da Paixão de Cristo. A própria televisão dá cobertura exaustiva destas celebrações ajudando no aumento do turismo.
Para além da vertente religiosa, aumenta o fluxo de pessoas, melhorando a economia do país e do seu povo que movido pela fé compara-se à Paixão de Cristo.
É neste povo, maioritariamente cristão, que pela altura da Páscoa, tem início a prática de autoflagelação que consiste em castigar fisicamente a si próprio. Tal atitude é geralmente motivada pelo sentimento de culpa que leva a acreditar que necessita de punição por remorso ou então, como uma forma de aliviar alguma dor. Usam chicotes com lâminas afiadas nas pontas e açoitam-se nas costas até sangrar, muitos outros carregam pesadas cruzes para lembrar o calvário de Jesus Cristo em direcção à crucificação. Acreditam que se purificam de todos os males e que fazem um exame de consciência onde revêem os aspectos negativos da sua vida. Existem confrarias de auto-flageladores, que para muitos é a única cerimónia religiosa em que participam durante todo o ano. A gratificação advém da sensação de se ter atingido o objectivo, de ter superado uma prova suprema.
O próprio João Paulo II, o mais mediático de sempre e alvo de uma devoção sem precedentes, era adepto da autoflagelação. Ele próprio praticava este ritual enquanto teve capacidade para se movimentar, como consta do livro “Santo Já” de Andrea Tornelli, biografa do Papa e correspondente do diário do Vaticano, apesar de o Vaticano condenar a autoflagelação.
Nesta época do ano em vários países, mas sobretudo nas Filipinas, o número de turistas e visitantes aumenta consideravelmente motivados pela fé e pela coragem com que este povo alimenta esse ritual. Também empresas como a Coca-cola e uma operadora telefónica Smart Telecomunication estão entre os organizadores das encenações da Paixão de Cristo. A própria televisão dá cobertura exaustiva destas celebrações ajudando no aumento do turismo.
Para além da vertente religiosa, aumenta o fluxo de pessoas, melhorando a economia do país e do seu povo que movido pela fé compara-se à Paixão de Cristo.
Helena Silveira 12ºE
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