terça-feira, 2 de março de 2010

EUA sairiam vencidos de uma guerra cibernética, diz ex-CIA

"Em caso de se dar início a uma guerra cibernética, os EUA seriam perdedores, de acordo com um ex-chefe da CIA, Michael McConnel, durante uma audiência dedicada à segurança, na Comissão de Comércio, Ciência e Transporte do Senado norte-americano. «Se entrássemos em guerra hoje, seríamos derrotados», declarou.

«Somos os mais vulneráveis, somos os mais ligados online, somos os que mais temos a perder», alertou o almirante da reserva, comparando os perigos de um conflito informático com a ameaça da União Soviética durante a Guerra Fria. «Os EUA precisam de uma estratégia nacional para a Internet, equivalente à adoptada durante a Guerra Fria», sublinhou.

As declarações do responsável pela Informação durante a administração de George W. Bush surgem pouco mais de um mês depois de o Google ter revelado que foi alvo de uma série de ciberataques, com origem, alegadamente, na China. «A segurança nacional e a nossa segurança económica estão em jogo», avisou o presidente da Comissão, Jay Rockefeller.

«Um ciberataque maior poderia paralisar as infraestruturas mais cruciais do país, a nossa rede eléctrica, as telecomunicações e os nossos serviços financeiros», explicou o responsável. A guerra cibernética deixou de ser ficção para se tornar uma realidade, acredita a McAfee, devido às análises de ataques recentes ocorridos online, que sugerem que a grande maioria teve motivações políticas explícitas.

Segundo o relatório da empresa de segurança, muitos países já estão a arranjar formas de se defenderem e, ao mesmo tempo, para poderem ter capacidade de conduzir os seus próprios ataques, como, por exemplo, o Reino Unido, a França, a Coreia do Norte ou a Alemanha.

Os principais alvos de ataques serão a rede eléctrica ou o sistema de fornecimento de água, ou seja, o objectivo será fragilizar a infraestrututra de um determinado país, avançam os peritos. «Fazer uma guerra física implicar milhões de dólares, mas, para uma guerra cibernética, a maioria das pessoas tem acesso aos recursos necessários», explicou Greg Day, preocupado com a facilidade de realizar este tipo de ataques." (Fonte:DD)

Comentário: Esta noticia veio mesmo a propósito de debate que tivemos na última aula de Geografia C, em que falamos das TIC e do seu papel no mundo global e globalizante. É espantoso ver que a primeira potência mundial, os EUA também tem pontos fracos e podem ser atingidos por qualquer país. Apesar de serem eles os impulsionadores do uso das TIC, inclusive da internet, são frágeis e bastante vulneráveis, o facto de estarem conectados a todo mundo não abona nada a seu favor, antes pelo contrário, só os prejudica. Todas as infra-estruturas do país estão ligadas em rede e um bom hacker informático conseguem paralisar tudo, interferindo com as linhas férreas, os aeroportos e até mesmo com o abastecimento de água, entre muitos outros serviços que se encontram em risco permanente de serem atacados. Depois do ataque feito a Google, em que se suspeita de um, ataque chinês as preocupações aumentaram e os EUA estão de facto empenhados em encontrar uma solução impenetrável. A próxima guerra mundial, não terá confrontos físicos, pois tal como refere a noticia isso seria bastante dispendioso, vai ser uma guerra a partir do computador, onde o único objectivo será paralisar o país adversário. Qual a vantagem desta guerra cibernética? Nenhuma, apenas o puro prazer de prejudicar o outro. Quais as consequências? Muitas, podem ser mesmo muitas e completamente devastadoras, um país paralisado é um país em conflito. E tudo isto pode levar ao rebentar de todo o armamento nuclear que o mundo tanto teme. Enfim… Sinceramente é difícil entender a imensa vontade que há em destruir o próximo, se podem acabar todos destruídos!

2 comentários:

Rita Sampaio disse...

No meu blog, também coloquei uma noticia que falava de um membro chinês prejudicar os E.U.A. isto sempre aconteceu, e cada vez mais acontece, porque torna-se mais fácil prejudicar pela internet do que pessoalmente xD.
Felizmente ja se consegue descobrir alguns crimes “virtuais”, mas no entanto ainda passou muitos “ao lado”, pois cada vez mais existem peritos chamados “hacker”, que não deixam rasto daquilo que fazem e nem as mais altas tecnologias informáticas conseguem descobrir quem fez determinado crime.
Como dizias e bem, qualquer dia vai haver uma guerra cibernética , pois agora é tudo feito através das TIC principalmente a internet

Ana Rita Pereira disse...

Tens toda a razão Rita!
E é por este caminho que as TIC podem ser muito más para todos.
:)