"O director-geral do Fundo Monetário Internacional, Dominique Strauss-Kahn, saudou o regresso dos EUA ao crescimento económico, mas preveniu que não se deve "cantar vitória", porque a crise só terminará quando o desemprego baixar.
Segundo o director-geral do FMI, "devemos evidentemente de nos regozijar por estas boas notícias, mas não devemos concluir que vamos voltar já à normalidade", sublinhou durante uma conferência de imprensa perto de Roma (Itália), por ocasião de um colóquio sobre trabalho.
Para Strauss-Kahn "nos próximos doze meses vai-se verificar uma subida no desemprego, por isso, não penso que se possa dizer que a crise terminou", reforça.
"Pelo contrário, devemos absolutamente prosseguir com as políticas de apoio à economia", acrescentou.
No princípio de Outubro, Strauss-Kahn indicara que os planos massivos de relançamento postos em prática contra a crise económica, deverão começar a ser retirados somente dois ou três meses antes do pico esperado do desemprego.
Por outro lado, os EUA saíram no Verão da sua recessão mais longa desde a crise de 1929, embora a sua economia esteja ainda longe de estar totalmente restabelecida, apesar do crescimento de 3,5 por cento do PIB no terceiro trimestre, mais forte que as previsões." (Fonte:JN)
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
FMI saúda crescimento dos EUA mas é cedo para "cantar vitória"
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