Senado dos EUA aprova plano para relançar emprego

"Senado norte-americano aprovou hoje, por 70 votos contra 28, um pacote de medidas no valor de 15 mil milhões de dólares (11,04 mil milhões de euros) destinado a relançar o emprego nos EUA.


A iniciativa teve o apoio de 13 republicanos, o que permitiu alcançar os 60 votos necessários à sua aprovação.

Foi o primeiro projecto de lei importante adoptado com considerável apoio dos republicanos na presidência de Barack Obama.

A taxa de desemprego nos EUA tem continuado elevada (9,7%), suscitando preocupação nos próprios aliados democratas de Obama, dado que haverá eleições legislativas intercalares em Novembro.

O texto aprovado prevê medidas que favorecem a construção de escolas e projectos no sector da energia, financiamentos para auto-estradas e pontes, e reduções fiscais para as empresas que criem postos de trabalho.

A economia norte-americana perdeu 8,4 milhões de empregos desde Dezembro de 2007." (Fonte:Diário Digital / Lusa)

Comentário: Mais uma vitória conseguida pelo presidente Obama, que cada vez vais conquistando mais o apoio dos adversários republicanos alcançando assim cada vez mais os objectivos a que se propôs. Barack Óbama já por enumeras vezes mostrou a sua forte personalidade e não desiste, por enquanto, daquilo em que acredita. Sabemos que este presidente sempre se mostrou muito preocupado com a situação do seu povo e a aprovação desta medida vem mostrar que não só ele, mas os restantes senadores, temem o que pode acontecer aos EUA se esta situação continuar. As condições dadas pelo governo e o dinheiro que eles disponibilizam mostram que é realmente importante para a economia relançar o emprego, diminuindo a elevada taxa de 9,7% de norte-americanos desempregados. Para além de ser uma medida extremamente necessária, não deixa de ser mais uma manobra política para que o partido democrata não perca os seus seguidores e também para que as eleições intercalares corram de feição para o referido partido.A luta pelas melhores condições de vida dos mais desfavorecidos continua, e Obama pela sua postura, mostra que não vai parar por aqui. Esperamos ansiosamente pelo que ainda está para vir.