"A Casa Branca rejeitou, ontem, a oferta da Coreia do Norte para concluir um tratado de paz com a Coreia do Sul e os EUA, antes de discutir o seu programa nuclear. Para o governo norte-americano cabe a Pyongyang dar o primeiro passo cumprindo as suas obrigações na matéria.
"Os norte-coreanos sabem bem o que devem fazer (...) regressar às negociações a seis (...) e abandonar a ideia de um Estado nuclear na península" coreana, afirmou o porta-voz da presidência dos Estados Unidos, Robert Gibbs.
"Se quiserem respeitar estas obrigações, então faremos progressos nestas negociações", acrescentou Gibbs.
"Não nos cabe a nós, mas aos norte-coreanos dar o primeiro passo", disse.
A Coreia do Norte apelou a negociações tendo em vista um tratado de paz que contribuiria "para pôr um termo às relações de hostilidade entre o RPDC (República Popular Democrática da Coreia) e os Estados Unidos".
Armistício em 1953
Pyongyang faz regularmente da conclusão de tal tratado uma condição "sine qua non" para abandonar o seu projecto nuclear, porque o regime considera que os Estados Unidos são os seus únicos verdadeiros interlocutores.
A guerra da Coreia (1950-53) terminou com um armistício, mas sem tratado de paz, deixando tecnicamente a península em estado de guerra.
A assinatura de um tratado de paz entre as Coreias necessitará da assinatura dos Estados Unidos e da China.
O regime estalinista também propôs uma retoma das negociações sobre a sua desnuclearização se as sanções contra si forem levantadas.
"Dissemos há meses que não pagaríamos à Coreia do Norte para a fazer regressar ao diálogo a seis", relembrou o porta-voz do departamento de Estado norte-americano, Philip Crowley.
Pyongyang quebrou em Abril as discussões sobre a sua desnuclearização após o disparo de um míssil controverso, condenado pelo Conselho de segurança da ONU.
O país procedeu ainda ao seu segundo ensaio nuclear.
Estas negociações, iniciadas em Agosto de 2003, implicam a Coreia do Norte, a Coreia do Sul, a China, o Japão, os Estados Unidos e a Rússia." (Fonte :SIC)
De rejeição em rejeição, de adiamentos em adiamentos a situação estende-se a quase 7 anos, mas ninguém se lembra disso, ninguém se lembra que há um divisão de tensão e terror entre dois países tão próximos e com ideologias tão diferentes. Os "gigantes" envolvidos na questão como não sofrem na pele as consequências do terror vivido entre estes dois países não avançam com uma decisão e não estão assim tão preocupados com a resolução da mesma. Todos apelam ao bem mundial, a paz, ao fim dos conflitos entre países, porém ninguém faz nada em concreto. Tudo o que "pregam" em relação ao bem-estar mundial não passam de balelas, isto porque com eles não acontece nada.
1 comentários:
Chamamos a isso: política.
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