O Presidente norte-americano, Barack Obama, apelou esta sexta-feira, em Copenhaga, aos dirigentes do mundo para a conclusão de um acordo de luta contra o aquecimento global, mesmo que "não seja perfeito".
Obama defendeu que, para que seja possível um acordo sobre as alterações climáticas, nenhum país poderá ter tudo o que quer.
Obama defendeu que, para que seja possível um acordo sobre as alterações climáticas, nenhum país poderá ter tudo o que quer.
"Não temos muito tempo. Nesta fase, a questão é saber se avançamos juntos ou se nos desagregamos, se preferimos as posturas à acção", disse o presidente norte-americano no seu discurso em plenário.
"O tempo de falar acabou: Nós podemos conseguir este acordo, dar um passo significativo em frente e continuar a refiná-lo e a construir em cima desta base... ou podemos escolher a demora e cair novamente nas mesmas divisões que impediram o caminho da acção durante anos", salientou.
O presidente norte-americano assegurou que todos os países "serão mais fortes e mais seguros" com um acordo sobre o aquecimento global, que deve incluir "acções decisivas" de "todas as principais economias" para reduzir as emissões de gases com feito de estufa e um mecanismo que permita verificar se os países cumprem os seus compromissos "de maneira transparente".
"Não importa o que acontecer em Copenhaga, pensamos que será bom para nós e para todo o mundo. Tudo será mais seguro se agirmos juntos", afirmou, lembrando que veio a Copenhaga "não para falar, mas sim para actuar".
"Estamos prontos para começar este feito hoje, mas tem de haver movimento de todos os lados para reconhecer que é melhor para nós agir do que falar", vincou Obama.
As negociações forçaram Barack Obama, que chegou hoje à capital dinamarquesa, a alterar a sua agenda e a reunir-se à porta fechada com 19 dirigentes mundiais para tentar chegar a um acordo de última hora sobre a luta contra o aquecimento global.
Ao início da manhã, alguns delegados culpavam tanto os Estados Unidos como a China pela falta de consenso de um acordo político que Obama, o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, e outros 110 dirigentes do mundo deveriam assinar dentro de horas.
(Fonte:SIC)
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