"O Japão é o meu primeiro destino na Ásia enquanto Presidente. COmecei o meu périplo aqui em Tóquio porque a aliança entre os Estados Unidos e o Japão é a fundação da segurança e da prosperidade, não só para os nossos dois países, mas para a região Ásia-Pacífico", declarou Obama.
O primeiro-ministro japonês, Yukio Hatoyama, declarou entretanto ter acordado com Obama a realização de uma cimeira para rever a aliança de cinco décadas entre o Japão e os Estados Unidos, numa altura em que ambas as potências de adaptam à crescente China.
O Japão é o mais próximo aliado dos Estados Unidos na Ásia, desde a Segunda Guerra Mundial. Os dois países celenram, em 2010, 50 anos da assinatura do Tratado de Segurança.
Rumo à China
No domingo, Obama chega à China, um país visto por vezes como "rival estratégico" dos Estados Unidos, mas que ambos os governos querem converter em "parceiro".
"Em questões cruciais", como mudanças climáticas, recuperação económica ou proliferação nuclear, "é muito difícil ver como é que nós ou a China terão sucesso sem trabalharam juntos", disse Obama numa entrevista difundida com grande destaque na imprensa chinesa.
Embora a defesa dos Direitos Humanos continue a ser definida como "uma componente essencial" da política externa norte-americana, a secretária de Estado, Hillary Clinton, já indicou que as "pressões" nesse domínio "não devem ocultar interesses comuns".
"Estamos no mesmo barco e, felizmente, estamos a remar na mesma direcção", disse Clinton quando visitou a China em Fevereiro.
Para o ex-governador republicano de Utah que Obama nomeou embaixador em Pequim, Jon Huntsman, China e Estados Unidos têm mesmo "a mais importante relação bilateral do mundo"." (Fonte:SIC)
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