Seis potências juntam-se hoje para avaliar negociações do acordo nuclear com Teerão
"Estamos a analisar as consequências da rejeição do acordo nuclear pelo Irão". Foi desta forma que Barack Obama terminou, ontem, quinta-feira, o seu périplo pela Ásia. A Coreia do Norte mereceu também um alerta.
Antes de deixar Seul, Obama realizou uma conferência de Imprensa conjunta com o presidente sul-coreano, Lee Myung Bak, na qual aproveitou para avisar que, "nas próximas semanas, será apresentado um conjunto de medidas potenciais" a aplicadar sobre o Irão.
As medidas surgem após a recusa, por parte do Irão, do acordo apresentado pela Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA) no passado dia 21 de Outubro (ver caixa).
Hoje, os delegados das seis potências que se encontram a negociar com o Irão - Estados Unidos da América (EUA), Reino Unido, França, Alemanha, Rússia e China - reúnem-se em Bruxelas para fazer um balanço do processo, segundo informou o porta-voz do alto-representante para Política Externa e Segurança Comum da União Europeia, Javier Solana.
Note-se que, no início desta semana, a AIEA havia declarado as suas suspeitas sobre as reais intenções iranianas sobre o programa nuclear, na sequência da descoberta de um reactor clandestino em Qom. Apesar de o Irão alegar que o programa se destina à produção de energia, a AIEA desconfia da existência de objectivos militares.
Maior abertura foi manifestada pelo presidente dos EUA no caso da Coreia do Norte: "Vamos enviar o embaixador Stepen Bosworth à Coreia do Norte, no próximo dia 8, para estabelecer discussões directas com os norte--coeranos". Segundo a agência Lusa, Obama sublinhou que "a porta está aberta para resolver estas questões de forma pacífica e permitir a prazo, à Coreia do Norte, uma redução das sanções e uma melhor integração na comunidade internacional".
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Obama deixa Seul com recados ao Irão e à Coreia
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