"A maioria democrata da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou, na generalidade, ao fim da noite de sábado, a proposta de reforma da saúde pública de Barack Obama.
Foi uma vitória para Barack Obama por margem estreita: 220 congressistas a favor e 215 contra. A próxima prova será ainda mais difícil, já que só com uma maioria de 60 votos em 100 é que a proposta de lei poderá passar no Senado, de outro modo, a minoria republicana conseguirá bloquear 'ad aeternum' a votação, pelo recurso ao 'filibustering'.
Através do 'filibustering', os senadores podem usar da palavra sem limite de tempo, excepto se 60 declararem estar suficientemente esclarecidos e reclamarem votação imediata.
Alguns senadores democratas ainda manifestam reservas a este diploma que, a ser aprovado, assegurará assistência médica a dezenas de milhões de norte-americanos que não têm qualquer espécie de protecção na doença.
A 'speaker' da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, comparou a importância do diploma aprovado na generalidade com o programa governamental de Segurança Social de 1935 e o seguro de saúde Medicare para os idosos, criado trinta anos depois.
"Assegura a cobertura para 96 por cento dos americanos", disse o congressista democrata John Dingell, de 83 anos, referindo-se ao programa em discussão. "Proporciona a todos, independentemente da sua saúde ou rendimentos, a tranquilidade de espírito que advém de se saber que se terá a assistência médica adequada quando ela for necessária."
O Presidente dos Estados Unidos saudou, ao fim da noite de sábado, a votação histórica na Câmara dos Representantes que aprovou a sua proposta de assistência na doença que vai beneficiar dezenas de milhões de norte-americanos.
O texto, de cerca de 2000 páginas, aprovado após 12 horas de debate e uma intervenção de última hora do Presidente, "é uma proposta de lei que vai proporcionar estabilidade e segurança aos americanos que já têm uma cobertura, opções de cobertura de qualidade para os que a não têm e vai fazer baixar os custos da saúde para as famílias e para as empresas", escreveu Barack Obama num comunicado emitido após a votação.
"Além disso, esta proposta de lei está inteiramente financiada e vai reduzir o nosso défice", acrescentou.
"Graças ao trabalho empenha do da Câmara dos Representantes, estamos apenas a dois dedos de conseguir a reforma da assistência na doença nos Estados Unidos", lembrou Obama.
"Agora, o Senado deverá seguir o exemplo e aprovar a sua versão da proposta", observou Obama, declarando-se absolutamente confiante na aprovação na Câmara Alta."(Fonte:JN)
domingo, 8 de novembro de 2009
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