"Shannon foi encontrada dentro de um caixote escondida em casa da sua 'baby-sitter'. Esta, o marido e a mãe da bebé estão a ser investigados.
Durante cinco dias, mais de cem agentes da polícia do estado americano da Florida procuraram Shannon Dedrick, uma bebé de sete meses, por todos os sítios imagináveis depois de os seus pais terem reportado o seu desaparecimento. Mas só ontem as autorida- des descobriram a menina, dentro de uma caixa, escondida debaixo da cama da sua baby-sitter, Susan Elizabeth Baker.
"Em termos estatísticos, isto nunca podia ter acontecido", explicou aos media americanos o xerife Bobby Haddock. A menina, metida dentro de um caixote, oculto atrás de vários outros objectos debaixo da cama de Baker, foi levada para o hospital. Mas não apresentava qualquer problema de saúde. A bebé foi já colocada sob protecção das autoridades e retirada à guarda dos pais.
"Foi muito emotivo para nós. Mal deixámos a bebé no hospital, ligámos às nossas mulheres e estávamos todos a chorar", contou Haddock aos jornalistas. O xerife admitiu já ter tratado de muitos casos de crianças desaparecidas, "mas nada que se compare a este".
A baby-sitter, o marido e a mãe de Shannon, Chrystina Lynn Mercer, terão de responder em tribunal por este caso, anunciaram as autoridades da Florida. A polícia recusou, no entanto, explicar de que forma a Mercer este envolvida no desaparecimento da própria filha. Apesar de os investigadores não acreditarem na sua cumplicidade, o pai de Shannon, James Russell Dedrick Jr, está a ser alvo de um inquérito, devido, sobretudo à relação familiar que, aparentemente, o une a Baker.
A polícia confirmou ainda que a baby-sitter já fora condenada por agressão na Carolina do Sul, em 1987. Baker fora ainda ouvida no caso do desaparecimento de uma criança de três anos também em 1987, apesar de não ter sido condenada. Transferida em 2000 para Chipley na Florida, onde agora vivia, Baker escapou à justiça, mas a criança em questão nunca voltou a aparecer.
Documentos apresentados em tribunal revelam que as autoridades já haviam investigado os alegados abusos sofridos por Shannon, logo desde as suas duas primeiras semanas de vida. No sábado, os pais da bebé alertaram a polícia para o seu desaparecimento por volta das 11.00, dizendo não saber onde estava desde as 3.00 da madrugada.
As assistentes sociais eram presença habitual em casa dos pais de Shannon, mas todos os relatórios que apresentaram não deram conta de maus tratos." (Fonte:DN)
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